terça-feira, 19 de junho de 2012

TRANSTORNO DE PERSONALIDADE

Personalidade é definida pela totalidade dos traços emocionais e de comportamento de um indivíduo (caráter). Pode-se dizer que é o "jeitão" de ser da pessoa, o modo de sentir as emoções ou o "jeitão" de agir.
Um transtorno de personalidade aparece quando esses traços são muito inflexíveis e mal ajustados, ou seja, prejudicam a adaptação do indivíduo às situações que enfrenta, causando a ele próprio, ou mais comumente aos que lhe estão próximos, sofrimento e incomodação. Geralmente esses indivíduos são pouco motivados para tratamento, uma vez que os traços de caráter pouco geram sofrimentos para si mesmos, mas perturbam suas relações com outras pessoas, fazendo com que amigos e familiares aconselhem o tratamento. Geralmente aparecem no início da idade adulta e são cronificantes (permanecem pela vida toda) se não tratados.
As causas destes transtornos geralmente são múltiplas, mas relacionadas com as vivências infantis e as da adolescência do indivíduo.
O tratamento desses transtornos é bastante difícil e igualmente demorado, pois em se tratando de mudanças de caráter, o indivíduo terá de mudar o seu próprio "jeito de ser" para que o tratamento seja efetivo.


EXISTEM MUITOS TIPOS DESSES TRANSTORNOS, COMO SE VÊ A SEGUIR:

Transtorno de Personalidade Paranóide:
Indivíduos desconfiados, que se sentem enganados pelos outros, com dúvidas a respeito da lealdade dos outros, interpretando ações ou observações dos outros como ameaçadoras. São rancorosos e percebem ataques a seu caráter ou reputação, muitas vezes ciumentos e com desconfianças infundadas sobre a fidelidade dos seus parceiros e amigos.

Transtorno de Personalidade Esquizóide:
Indivíduos distanciados das relações sociais, que não desejam ou não gostam de relacionamentos íntimos, realizando atividades solitárias, de preferência. Pouco ou nenhum interesse em relações sexuais com outra pessoa, e pouco ou nenhum prazer em suas atividades. Não têm amigos íntimos ou confidentes, não se importam com elogios ou críticas, sendo frios emocionalmente e distantes.

Transtorno de Personalidade Esquizotípica:
Indivíduos excêntricos e estranhos, que têm crenças bizarras, com experiências de ilusões e pensamento e discurso extravagante. Falta de amigos e muita ansiedade no convívio social.

Transtorno de Personalidade Borderline:
Indivíduos instáveis em suas emoções e muito impulsivos, com esforços incríveis para evitar abandono (até tentativas de suicídio). Têm rompantes de raiva inadequada. As pessoas a sua volta são consideradas ótimas, mas frente a recusas tornam-se péssimas rapidamente, sendo desconsideradas as qualidades anteriormente valorizadas. Costumam apresentar uma hiper-reatividade afetiva, em que as situações boas são ótimas ou excelentes, e as ruins ou desfavoráveis são péssimas ou catastróficas.

Transtorno de Personalidade Narcisista:
Indivíduos que se julgam grandiosos, com necessidade de admiração e que desprezam os outros, acreditando serem especiais e explorando os outros em suas relações sociais, tornando-se arrogantes. Gostam de falar de si mesmos, ressaltando sempre suas qualidades e por vezes contando vantagens de situações. Não se importam com o sofrimento que causam nas outras pessoas e muitas vezes precisam rebaixar e humilhar os outros para que se sintam melhor.

Transtorno de Personalidade Antissocial:
Indivíduos que desrespeitam e violam os direitos dos outros, não se conformando com normas. Mentirosos, enganadores e impulsivos, sempre procurando obter vantagens sobre os outros. São irritados, irresponsáveis e com total ausência de remorsos, mesmo que digam que têm, mais uma vez tentando levar vantagens. Podem estabelecer relacionamentos afetivos superficiais, mas não são capazes de manter vínculos mais profundos e duradouros.

Transtorno de Personalidade Histriônica:
Indivíduos facilmente emocionáveis, sempre em busca de atenção, sentindo-se mal quando não é o centro das atenções. São sedutores, com mudanças rápidas das emoções. Tentam impressionar aos outros, fazendo uso de dramatizações, e tendem a interpretar os relacionamentos como mais íntimos do que realmente são.

Transtorno de Personalidade Obsessivo-Compulsiva:
Indivíduos preocupados com organização, perfeccionismo e controle, sempre atento a detalhes, listas, regras, ordem e horários. Dedicação excessiva ao trabalho dá pouca importância ao lazer. Teimosos, não jogam nada fora ("pão-duro") e não conseguem deixar tarefas para outras pessoas.

Transtorno de Personalidade Esquiva:
Indivíduos tímidos (exageradamente), muito sensíveis a críticas, evitando atividades sociais ou relacionamentos com outros, reservados e preocupados com críticas e rejeição. Geralmente não se envolvem em novas atividades, vendo a si mesmos como inadequados ou sem atrativos e capacidades.

Transtorno de Personalidade Dependente:
Indivíduos que têm necessidade de serem cuidados, submissos, sempre com medo de separações. Têm dificuldades para tomar decisões, necessitam que os outros assumam a responsabilidade de seus atos, não discordam, não iniciam projetos. Sentem-se muito mal quando sozinhos, evitando isso a todo custo.

O tratamento desses transtornos baseia-se na Psicoterapia (de orientação analítica ou comportamental na maioria dos casos) e Psicanálise. Algumas vezes deve-se também tratar outros transtornos que se desenvolvem juntamente com esses, e na maioria das vezes, por causa desses. Aparecem comumente depressão e ansiedade associadas a esses transtornos. A procura pelo atendimento é geralmente estimulada pelos amigos e familiares, que são muito mais incomodados pelo transtorno que o próprio indivíduo. Não se pode esquecer que muitas dessas características fazem parte dos traços normais de muitos indivíduos, e somente quando esses traços são muito rígidos e não adaptativos é que constituem um transtorno.

Banana para depressão.


Banana pode reduzir depressão revela estudo.
O departamento de pesquisas e desenvolvimento das Filipinas através do FNRI (Food and nutrition research institute) realizou uma pesquisa, aonde chegaram à conclusão que a banana é uma aliada importante para a depressão.
A banana possui um alto nível de triptofano é um aminoácido essencial utilizado pelo cérebro que o é convertido naturalmente em serotonina, que é um neurotransmissor responsáveis por processos como o humor e o sono. Comer duas ou três bananas por dia é um excelente remédio para superar a depressão.
Além dessa sensação de bem estar, a banana ainda possui diversos benefícios para nosso organismo, ela é portadora de fibras, magnésio, potássio, os pesquisadores observaram outras virtudes da banana para a saúde, como os altos níveis de vitamina A, C, K e B6, especificamente, é essencial na dieta e sua ausência pode provocar insônia, fraqueza e irritabilidade. Os cientistas destacam que a vitamina regula o nível de glicose no sangue, o que também repercute no estado de ânimo das pessoas. O instituto acrescenta que a banana não produz colesterol nem causa obesidade, reduz o risco de ataques cardíacos e contribui para reforçar a massa muscular e a energia, especialmente nas crianças.
Comer chocolate todos os dias com certeza é gostoso, mas o resultado disso provavelmente são kilos a mais o que não vai ajudar muito na luta contra a depressão, agora adicionar uma banana a sua alimentação com certeza vai trazer muitos benefícios, não somente para ajudar na cura da depressão, vai ajudar você a estar em forma também.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

A mulher com depressão na menopausa: perda da autoestima e a depressão no climatério.

A depressão na mulher no período da menopausa ou depressão no climatério é um sintoma mais comum do que se pensa, pois neste período as alterações hormonais e a perda da fertilidade são fatores que contribuem para formação e manutenção de pensamentos negativos sobre si, sobre os outros e sobre o mundo. 

A depressão na menopausa pode ser pre-diagnosticada pelos sintomas de isolamento, cansaço, perda de apetite, desâmino geral, falta de forças, sono constante, sentimentos de desgaste do corpo, alterações da libido e do prazer, tristeza profunda, choro sem motivos e irritação.

Dentre os principais sintomas psíquicos atribuídos ao período da menopausa, encontra-se; a perda da autoestima acompanhada de labilidade afetiva, irritabilidade, prejuízo da adaptação social, dificuldade de concentração e memória, além de uma séries de queixas relacionados a esfera sexual, perda do interesse e irritação pela dor no ato sexual.

Encontram-se, também, relatos anedotais de distúrbio de conduta, tais como compulsões e roubo em lojas e pequenos comércios.

Cerca de 25% das mulheres, têm sintomas suficientemente sérios aos quais se recomenda a terapia de reposição hormonal, enquanto 50 % têm sintomas insignificantes, que duram cerca de um ano e, as 25 % restantes não sentem nenhum sintoma característico do climatério.

Comenta à respeito das sensações desarmoniosas, sendo muito comum entre as mulheres no climatério,  observadas através de sintomas físicos, emocionais,  sociais agrupados, como variações de humor, insônia, depressão, irritabilidade, fadigas, tonturas, dores de cabeça, palpitações, dormência ou formigamento de extremidades. Estas alterações podem ocorrer simultaneamente, uma vez que situações novas podem estar acontecendo com a mulher, desde a mudança de seu corpo à perda de papéis na família e na sociedade.

A síndrome menopausa, é composta pelos chamados sintomas vasomotores e pelas modificações  atróficas, entre eles o mais  frequente e incômodo são as ondas de calor  também denominados de fogachos, que ocorrem  inicialmente, de preferência, no período noturno, trazendo perturbações no sono. As ondas de calor perduram em geral, por um à dois anos e desaparecem gradativamente. Os fogachos acometem cerca de 75% das mulheres no período climatérico, enquanto outros sintomas presentes nesta fase são: depressão, episódios de cefaleia, transtornos emocionais que são pouco valorizados como indicativos de  hipoestrogenismo e interpretados como sendo de causas  psicológicas originadas de conflitos  cotidianos, comuns nesse período da vida.

Acredita que a menopausa provoca transformações físicas e emocionais na mulher, da mesma forma que a puberdade e a gravidez, sendo que os movimentos biológicos ocorrem em velocidades diferentes dependendo de cada mulher. Nota-se, a presença de três sintomas presentes na mulher durante a menopausa resultante da diminuição dos níveis de hormônios femininos. São eles: fogachos (súbitas ondas de calor no rosto, pescoço e tórax), atrofia vaginal (perda da umidade e elasticidade da vagina) e osteoporose (perda da densidade óssea).

Nem todas as mulheres veem esta ‘idade sinistra como uma calamidade, sendo possível superar este estado intermediário sem tantos estragos e descobrir que depois, há um estágio mais estável. Entretanto, este problema não pode ser resolvido igualmente por todas as mulheres e aquelas que sofrem com mais profundidade, não podem se culpar ou for culpada.

Esclarece que a idade da mulher no período da menopausa é uma situação muito pessoal e cada uma tem seu próprio prazo. A idade não apresenta relação com a menarca, ou mesmo com número de gestações, amamentação, gravidez ou hereditariedade. O único fator conhecido influenciador na menopausa é o hábito de fumar, que aumenta a probabilidade da menopausa ocorrer mais cedo.

O climatério é uma fase natural na vida de toda mulher, caracterizado pela passagem de um estado hormonal, maturidade genital com capacidade de procriar a outro, senectude e esterilidade. As alterações hormonais ocorrem quando os ovários tornam-se exauridos de folículos viáveis, atrofiando-se, deixando de produzir hormônios em quantidade suficiente. As faltas desses hormônios produzem um desequilíbrio no sistema endócrino e favorecerá modificações em todo o sistema orgânico e emocional. Porém, a alteração hormonal não está necessariamente associada a uma sematologia e, quando isso ocorre, pode ser denominado de síndrome climatérica. O termo menopausa é utilizado para o ultimo fluxo menstrual da mulher. Geralmente ocorre entre 45 e 55 anos de vida, porém varia conforme a raça, fatores hereditários, socioeconômicos, nutrição, desordens orgânicas e outros aspectos. É importante ressaltar que poucas mulheres passam por menopausa prematura, ou seja, antes dos 40 anos.

A literatura médica divide a menopausa em três períodos: pré-menopausa, peri-menopausa (quando se começa a notar mudanças) e pós-menopausa (após término os períodos menstruais). No total são transcorridos cerca de 20 anos na vida da mulher, 10 anos antes de cessar o ciclo e 10 anos depois. Esta etapa pode começar ao redor dos 40 ou 45 anos e terminar aos 55 ou mais, correspondendo mais ao climatério, mesmo que essa palavra seja utilizada com menor frequência.