terça-feira, 24 de outubro de 2017

DEPRESSÃO: NECESSIDADE DE AJUDA PSICOLÓGICA

A depressão é um transtorno de humor que quando não recebe a devida atenção por parte da pessoa que sofre, certamente irá afetar negativamente os seus pensamentos e comportamentos. Não existem fórmulas mágicas, nem tão pouco um tratamento que tenha 100% de eficácia com todas as pessoas. Isto acontece porque a depressão necessita do envolvimento da pessoa na sua recuperação, e como tal, a participação da pessoa joga um papel fundamental na sua recuperação. É importante que a pessoa que sofre aprenda a lidar de forma funcional com os seus pensamentos, comportamentos e crenças, que usualmente podem apresentar-se alterados devido às mudanças decorrentes do problema relacionado com a depressão.
Claro que existem formas, tratamentos, terapias e mesmo alguns medicamentos que quando aplicados devidamente e inseridos num programa de recuperação surtem um efeito positivo na superação da depressão. No entanto, por vezes, algumas das pessoas que sentem a sua energia diminuída, a irritabilidade aumentada, o prazer geral afetado negativamente, desmotivação para as tarefas habituais, excesso de pensamentos negativos, baixa autoestima, tristeza profunda, cometem o terrível erro de não procurar ajuda psicológica. Talvez por desconhecimento, ou por más experiências, ou por descrença nos profissionais, o que é certo é que resistem à procura de uma solução, arrastando a sua situação até a uma zona alarmante para a sua vida. Surgindo na grande maioria dos casos, a pergunta derradeira: Porque é que não consigo ser feliz?
Se você ou algum familiar seu se encontra numa situação idêntica à descrita, pondere a situação, dê-lhe a devida atenção e procure informação no sentido de esclarecer-se melhor. E buscar ajuda imediatamente.
A pessoa que possa estar a enfrentar um momento depressivo, tristeza profunda ou se sinta desmotivada e desadequada para grande parte das suas tarefas, certamente irá passar por algumas fases inerentes ao seu momento menos bom, ou até mesmo terrível. Mesmo que não se encontre com depressão clínica, pode usufruir perceber e saber detectar a fase em que se encontra ou que pode vir a passar, no sentido de não piorar o seu estado, ou na melhor das hipóteses não cair em depressão severa. Ou, se já se encontra (desde que devidamente diagnosticada) com depressão (leve, moderada ou severa) ficar informado da situação problemática em que se encontra e da conseqüente necessidade de procurar ajuda profissional. E em minha opinião, de preferência ajuda psicológica.
Apresento as  cinco fases que a pessoa que tem depressão ou que tem simplesmente alguns dos sintomas da depressão acima descritos e sente a sua vida afetada negativamente no seu dia a dia por um período prolongado (mais do que seis semanas) , deve ficar ciente no sentido de sensibilizar-se na procura de ajuda.

PRIMEIRA FASE
Desconhecimento. Estas mudanças físicas estranhas poderão ser depressão? Às vezes, tudo o que uma pessoa precisa é de alguém para destacar o óbvio. Não suponha que uma pessoa pode ligar os pontos entre os sintomas depressivos e a depressão como um transtorno de humor tratável. Usualmente não. A pessoa pode passar a ter insônias, perder peso, ter falta de apetite, perda de prazer nas coisas que gostava de fazer, percebendo que algo de errado se passa, ir ao médico, fazer análises sanguíneas e não existir justificação para a enorme falta de energia (sintoma muito comum e severo presente no diagnóstico de depressão). No entanto, é igualmente importante caso vá ao seu médico, que ele não tenha o ato bem intencionado de lhe prescrever antidepressivos baseando-se apenas na descrição dos seus sintomas, sem que faça o devido diagnóstico, ou de preferência que o encaminhe para um psicólogo ou psiquiatra.
Ainda que você possa ter grande parte dos sintomas comuns da depressão, pode não preencher os critérios de diagnóstico para a depressão, e eventualmente estar a sofrer de um outro transtorno psicológico que tem comorbidade com a depressão. Devido a este fato, é aconselhável e premente que consulte um profissional de saúde mental.

SEGUNDA FASE
Negação. O quê? Eu, deprimido? De jeito nenhum! Às vezes uma pessoa precisa de uma exposição repetida à mesma ideia a partir de várias fontes para que possa refletir sobre esse assunto. Seja consistente e persistente. Conte com a ajuda de familiares e amigos. Por vezes a palavra depressão está associada a fraqueza da pessoa. Como se apenas as pessoas fracas psicologicamente pudessem desenvolver depressão. Um perfeito equívoco. A depressão é susceptível de manifestar-se em qualquer pessoa. Não é praga nenhuma, não é desprestígio nenhum, nem tem de ser um estigma. Usualmente, numa primeira fase a pessoa não quer admitir que possa estar a ficar desanimada com a sua vida, que o seu humor está terrivelmente alterado. A própria negação é um potenciador da depressão.
Numa fase leve, em que a pessoa começa a ter pensamentos deprimidos, a depressão pode não ser mais do que apenas um conjunto alargado de erros de raciocínio que a pessoa começou a cometer. Se a pessoa não entrar em negação, olhar o seu problema de frente e não se estigmatizar poderá com relativa facilidade suprimir esses pensamentos e rapidamente estabilizar o seu humor, sem avançar para cenários piores.

TERCEIRA FASE
Resistência. Ok, eu estou deprimido, mas eu não preciso de medicação, nem de terapia psicológica ou de ajuda profissional para resolver meus problemas. Vou orar, vou meditar, vou comer alimentos orgânicos para me recuperar. Ainda que todas estas componentes possam ajudar como complemento, não podem ser considerados tratamento ou terapia.
Algumas pessoas em determinadas situações também se recuperam de infecções graves, sem o uso de antibióticos. As pessoas levam muito mais tempo para se recuperarem dessas infecções e às vezes corre mal levando a pessoa à morte, devido à ausência dos antibióticos. Porque não usar grande parte dos recursos à disposição?
Acredito que por vezes a pessoa que se vê na situação angustiante de lutar contra a depressão, possa sentir-se desesperada, em parte, devido ao processo de tratamento. Por vezes os sistemas nacionais de saúde não estão preparados para trabalharem em coordenação. E, alguns profissionais demasiado tradicionais e de “vistas curtas” agarram-se em demasia aos seus conhecimentos, não abrindo a porta à interdisciplinaridade. Desta forma, a pessoa que sofre pode ter receio de que se for ao psiquiatra tenha de passar longos períodos sobre o efeito de medicação. Ou, noutro caso ponderar a terapia psicológica, criando a ideia que terá de caminhar eternamente para o consultório e ficar dependente do psicólogo.
Ambos os cenários na verdade são suscetíveis de acontecerem. Por vezes o maior problema das pessoas que sofrem de depressão, está exatamente no tratamento. Isto acontece, mas é possível ser um paciente “inteligente” da saúde mental. Estabeleça metas razoáveis ​​com um terapeuta/psicólogo ou psiquiatra e defina um prazo para atingir esse objetivo (superar a depressão). Muitas pessoas vão ao psicólogo ou psiquiatra durante anos mantendo exatamente os mesmos problemas. Você faria isso com qualquer outro profissional de saúde? Claro que não.
Se teimosamente o seu problema continua a persistir passado largos meses. Se você continua a aumentar a sua lista de medicamentos ou recorrentemente substitui uns medicamentos por outros, obtendo o mesmo resultado, coloque esse tratamento em questão. Se continuar a ir às consultas de psicologia, e continua a sentir-se da mesma forma, ou de forma sistemática tem recaídas, questione o profissional, coloque a terapia em questão.
Se já passou ou está a passar por um cenário idêntico, tente obter uma segunda opinião ou tente uma abordagem diferente. Não desista de forma alguma. Persista na sua tentativa de recuperação total, ela é possível. O tipo de medicação ou terapia pode não estar a surtir efeito, mas você pode ser proativo e esperançoso.


QUARTA FASE
Consciencialização. Eu sei que preciso exercitar-me, ativar-me, passar a fazer pequenas tarefas, dormir mais, regular os meus pensamentos negativos, mas eu simplesmente não me apeteço. É importante relembrar à pessoa que sofre que somos todos humanos. Ficar abatido, não ter vontade e resignarmo-nos é natural acontecer. No entanto, a pessoa que sofre se pretende melhorar a sua condição, terá de fazer a pergunta derradeira:

O que eu me proponho a fazer, mesmo não me apetecendo?
É importante que a pessoa responda todos os dias a esta questão, durante o processo de recuperação. E faça o que está previamente planeado, mesmo não tendo vontade para isso. A pessoa tem de tomar consciência que não poderá movimentar-se por sua vontade, mas sim por aquilo que sabe que tem de fazer para ajudar-se a si mesmo.

QUINTA FASE 
Aceitação. Eu acho que a depressão é algo com que eu tenho de aprender a lidar. A depressão estabelece uma relação com os acontecimentos de vida. Numa primeira fase os estados deprimidos são uma reação natural à perda ou percepção de perda. Aceitar esta ideia e esta reação pode ser esperança.
O fato de aceitar-se que se está a atravessar um momento difícil, que se enfrenta um período de vida em que grande parte das coisas significativas pode estar a ir numa direção oposta à desejada, pode capacitar a pessoa para sentir-se capaz de fazer algo para superar esse período angustiante.
Se a pessoa conseguir perceber que os sintomas físicos desagradáveis que sente, é uma consequência da sua avaliação do momento em que se encontra. E, como tal não pode deixar de não sentir-se abatida. No entanto, no exato momento que a pessoa percebe e aceita isso como um fato, fica numa posição vantajosa para ajudar-se a si mesmo. Sem estigmas, sem ataques ao seu ego, sem menosprezar-se ou vitimizar-se. A pessoa entende que tem um problema, mas que não é o problema. Que apesar de estar deprimida, pelo seu querer pode fazer algumas coisas para voltar a sentir-se bem. É claro que com o devido enquadramento e ajuda profissional.
Aceite o seu estado, mas não fique resignado a ele. Aceita o seu momento, mas faça algo para sair dele. Se algumas coisas não resultarem, continue firme, faça outras que possam surtir efeito.
Sucesso e boa sorte!.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Manias

Mania - do grego mania (loucura) - é, para a Psiquiatria, o distúrbio mental caracterizado pela alteração de pensamento, com alteração comportamental dirigido, em geral, para uma determinada ideia fixa e com síndrome de quadro psicótico grave e agudo, característico, embora não exclusivo (mania secundária), do Transtorno ou Distúrbio Bipolar e se caracteriza por grande agitação, loquacidade, euforia, insônia, perda do senso crítico, grandiosidade, prodigalidade, exaltação da sexualidade e agressividade. (WIKIPEDIA)

Todas as subdivisões desta categoria se aplicam exclusivamente a um episódio isolado. Um episódio hipomaníaco ou maníaco em indivíduo que já tenha apresentado um ou mais episódios afetivos prévios (depressivo, hipomaníaco, maníaco, ou misto) deve conduzir a um diagnóstico de Transtorno Bipolar.

Hipomania.
Transtorno caracterizado pela presença de uma elevação ligeira e persistente do humor, da energia e da atividade associada em geral a um sentimento intenso de bem-estar e de eficácia física e psíquica.
Existe frequentemente um aumento da sociabilidade, do desejo de falar, da familiaridade e da energia sexual e uma redução da necessidade de sono. Esses sintomas não são, entretanto tão graves de modo a entravar o funcionamento profissional ou levar a uma rejeição social. A euforia e a sociabilidade são por vezes substituídas por irritabilidade, atitude pretensiosa ou comportamento grosseiro.
As perturbações do humor e do comportamento não são acompanhadas de alucinações ou de ideias delirantes.

Mania sem sintomas psicóticos.
Presença de uma elevação do humor fora de proporção, podendo variar de uma jovialidade descuidada a uma agitação praticamente incontrolável.
Esta elação se acompanha de um aumento da energia, levando à hiperatividade, um desejo de falar e uma redução da necessidade de sono. A atenção não pode ser mantida, e existe frequentemente uma grande distração.
O sujeito apresenta frequentemente um aumento da autoestima com ideias de grandeza e superestimativa de suas capacidades. A perda das inibições sociais pode levar a condutas imprudentes, inapropriadas ou deslocadas.

Mania com sintomas psicóticos.
Presença dos mesmos sintomas do quadro clínico descrito em Mania sem sintomas psicóticos, porém com ideias delirantes (em geral de grandeza), de alucinações (em geral do tipo de voz que fala diretamente ao sujeito) ou de agitação; de atividade motora excessiva e de fuga de ideias de uma gravidade tal que o sujeito se torna incompreensível ou inacessível a toda comunicação normal.


quarta-feira, 1 de maio de 2013

Estimativa. 15 milhões de brasileiros sofrem de transtorno bipolar.



O transtorno bipolar é uma doença psiquiátrica em que a pessoa varia entre períodos de depressão e euforia. De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), só no Brasil, estima-se que de dois a 15 milhões de pessoas sofram deste transtorno.
Segundo a associação, o transtorno bipolar 2, tipo da atriz Catherine Zeta-Jones, é caracterizado pela alternância de depressão e episódios mais leves de euforia – hipomania.
A atriz Catherine Zeta-Jones, 43 anos, deu entrada em uma clínica para tratar seu transtorno bipolar, nesta segunda-feira, 30. De acordo com o TMZ, a vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por Chicago decidiu se submeter a um tratamento de 30 dias para prevenir a piora de sua doença.
Conforme a ABP, a mortalidade dos portadores de transtorno bipolar é elevada, e o suicídio é a causa mais frequente de morte, principalmente entre os jovens. Estima-se que até 50% dos portadores tentam o suicídio ao menos uma vez durante a vida e 15% efetivamente cometem.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Doença psíquica: a dor da alma.


O que dizer a alguém tão curvado sob o peso de tantos medos; tão fragilizado com o pesado fardo da insegurança; tão assustado com o horrendo fantasma do pânico; tão desesperado diante da incerteza de uma solução?...
O que fazer, quando no vigor dos anos, se deixa de sorrir e de sonhar; quando o sorriso dá lugar ao pranto; quando todos os medos afloram e adquirem um tamanho desproporcional; quando a simples arte de viver torna-se algo tão difícil de realizar?...
É possível que, nunca tendo se sentido assim, a gente chegue até mesmo a aconselhar:
"tire umas férias; faça uma viagem; tente relaxar; vá ao cinema; vá ao teatro; vá bater pernas, olhar vitrines, vá passear..." Outros, menos sensíveis, talvez  usem frases como estas: "deixe de bobagem; isso é tolice; você é tão jovem; não existe razão para você se sentir assim; isso é frescura; isso é chilique; é falta do que fazer; é doença de gente chique... pobre não pode se dar o luxo de ter estresse... não tem tempo para sentir "essas coisas", nem dinheiro para pagar psicólogo... terapia é fricote de quem é rico..." Não faltará com certeza gente para receitar: "tome água com açúcar; coma bastante alface; maracujá é calmante; antes de dormir tome um chá: camomila, cidreira, capim santo, flor de laranjeira, maçã com canela... você vai melhorar..."
E aquela pessoa sentindo-se tão triste, tão assustada, tão desarmada, tão humilhada, tão indefesa, tão infeliz... Ouve em silêncio, baixa a cabeça, fica perdida, sem direção; a voz embarga, a lágrima rola não se controla nada conforta, não tem palavras, nada diz. Chora seu pranto, sozinha em seu canto, sentindo na pele a mais profunda frustração. Ninguém a entende; todos opinam os mais religiosos sugerem orações. Nada dá certo; o mal continua; o medo aumenta; o pânico se instala; o desespero a invade e a torna incapaz. Incapaz de sorrir, de sonhar, de viver... Incapaz de sair, de trabalhar e até de crer.
Não sabe o que tem... Mas, sabe que tem. Tem consciência dos seus medos, mas não os controla. Percebe o que sente e embora desconheça a sua razão, sente tudo o que diz. Tem uma ferida que dói escondida no fundo da alma, que ninguém pode ver nem pode tocar. Só sabe quem sente... Só sente quem tem... Não merece crédito... Não comove as pessoas... É pura frescura... Não dói em ninguém.
É assim a doença emocional... Não mostra sangue. Não é palpável. Os exames clínicos não detectam; as sofisticadas máquinas de tomografia e ressonância magnética não registram; a maioria das pessoas ignora; boa parte dos médicos não valoriza... Mas, nem por isso é menos dolorosa. A dor da alma é tão forte e provoca tanto sofrimento quanto à dor do corpo e ainda é dilatada pelo preconceito dos menos informados, muitos dos quais dentro da própria família. É importante se conscientizar de que a doença emocional – como toda doença – merece respeito e tratamento digno e adequado, com profissionais competentes e especializado. Convém ressaltar, que em se tratando de "doença democrática" que não escolhe sexo, idade, classe social, credo ou profissão, qualquer pessoa, até mesmo médico e psicólogo, pode ser acometida pela doença psíquica.
Para finalizar fica uma palavra amiga aos pacientes com depressão, transtorno do pânico, demais transtornos de ansiedade e do humor, de quem viveu a doença na sua forma mais intensa: "Jamais se deixem abater pela descrença porque a cura é possível e viver ainda é e sempre será o bem maior. Existirão momentos de incerteza e desânimo ao longo do tratamento, mas o importante é vencê-los e manter-se firme na medicação e na psicoterapia, porque lutar vale a pena e a cura é a maior conquista."

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

ALECRIM: A ERVA DA MENTE

Há dias em que se tem a impressão de se estar dentro de um espesso nevoeiro. Tudo parece monótono e difícil e o coração fica triste. É a noite escura da alma!
Em um dia assim parecido, pensei: Vou tomar um chá de alecrim! Fui ao jardim e lá encontrei um viçoso pé de alecrim. Interessante é que quase todos que visitam meu jardim demonstram afeição e respeito pelo ALECRIM. Confesso que nunca liguei muito para ele.
Mas, naquele dia, com toda reverência, colhi alguns ramos, preparei  um  chá  e me servi  em uma linda xícara.
O aroma é muito agradável e  a cada gole que bebo sinto a mente ir clareando. Uma sensação de bem estar e alegria foi se espalhando pelo corpo e senti a sensação de enorme felicidade.
Fiquei impressionada com a capacidade de essa planta transmitir alegria! Resolvi pesquisar essa planta O ALECRIM - Rosmarinos officinalis, planta nativa da região mediterrânea foi muito apreciada na Idade Media e no Renascimento, aparecendo em varias formulas, inclusive a Água da Rainha da Hungria, famosa solução rejuvenescedora.
Elizabeth da Hungria recebeu aos 72 anos, a receita de um anjo (um monge?) quando estava paralitica e sofria de gota. Com o uso preparado, recobrou a saúde, beleza e alegria.
O Rei da Polônia chegou a pedi-la em casamento! Senhora de Sévigné recomendava água de alecrim contra tristeza. Rudolf Steiner afirmava que o alecrim é acima de tudo planta calorífera que fortalece o centro vital e age em todo organismo.
Além disso, equilibra a temperatura do sangue e através dele de todo corpo. Por isso é recomendado contra Anemia, menstruação insuficiente e problemas de irrigação sanguínea.
Também atua no fígado. Um ex.- viciado em drogas revelou que tivera uma visão divina que o tornou capaz de livrar-se do vicio. Foi-lhe indicado que tomasse chá de alecrim para regenerar e limpar as células do corpo, pois o alecrim continha todas as cores do arco iris.
O alecrim é digestivo e sudorífero, ajuda assimilação do açúcar no sangue (no diabetes) e é indicado para recompor o sistema nervoso após uma longa atividade intelectual.
É recomendado para queda de cabelo, caspa, cuidados da pele, lesões e queimaduras, para curar resfriados e bronquites, para cansaço mental e estafa, perda de memória, aumentando a capacidade  de aprendizado.
Existe uma graciosa lenda a respeito do alecrim: Quando Maria fugiu para Egito, levando no colo o menino Jesus as flores do caminho iam se abrindo á medida que a Sagrada Família passava por elas.
O Lilás ergueu seus galhos orgulhosos e emplumados, o lírio  abriu seu cálice. O alecrim, sem pétalas nem beleza, entristeceu lamentando não poder agradar o menino. Cansada Maria parou a Beira do Rio e, enquanto a criança dormia, lavou suas roupinhas. Em seguida olhou a seu redor procurando um lugar para estendê-las.
O Lírio quebrará sob o peso e o Lilás é alto demais. Colocou-as então sobre o Alecrim e ele suspirou de alegria, agradeceu de coração a nova oportunidade e as sustentou ao Sol durante toda a manhã.  Obrigada, gentil Alecrim! Disse Maria. Daqui por diante, ostentarás flores azuis para recordarem o manto azul que estou usando.
E não apenas flores te dou em agradecimento, mas todos os galhos que sustentaram as roupas do pequeno Jesus, serão aromáticos. Eu abençoo folha, caule e flor, que a partir deste instante terão aroma de santidade e emanará alegria... E assim foi!
Há dias em que se tem a impressão de se estar dentro de um espesso nevoeiro. Tudo parece monótono e difícil e o coração fica triste. É a noite escura da alma!
Em um dia assim parecido, pensei: Vou tomar um chá de alecrim! Fui ao jardim e lá encontrei um viçoso pé de alecrim. Interessante é que quase todos que visitam meu jardim demonstram afeição e respeito pelo ALECRIM. Confesso que nunca liguei muito para ele.
Mas, naquele dia, com toda reverência, colhi alguns ramos, preparei  um  chá  e me servi  em uma linda xícara.
O aroma é muito agradável e  a cada gole que bebo sinto a mente ir clareando. Uma sensação de bem estar e alegria foi se espalhando pelo corpo e senti a sensação de enorme felicidade.
Fiquei impressionada com a capacidade de essa planta transmitir alegria! Resolvi pesquisar essa planta O ALECRIM - Rosmarinos officinalis, planta nativa da região mediterrânea foi muito apreciada na Idade Media e no Renascimento, aparecendo em varias formulas, inclusive a Água da Rainha da Hungria, famosa solução rejuvenescedora.
Elizabeth da Hungria recebeu aos 72 anos, a receita de um anjo (um monge?) quando estava paralitica e sofria de gota. Com o uso preparado, recobrou a saúde, beleza e alegria.
O Rei da Polônia chegou a pedi-la em casamento! Senhora de Sévigné recomendava água de alecrim contra tristeza. Rudolf Steiner afirmava que o alecrim é acima de tudo planta calorífera que fortalece o centro vital e age em todo organismo.
Além disso, equilibra a temperatura do sangue e através dele de todo corpo. Por isso é recomendado contra Anemia, menstruação insuficiente e problemas de irrigação sanguínea.
Também atua no fígado. Um ex.- viciado em drogas revelou que tivera uma visão divina que o tornou capaz de livrar-se do vicio. Foi-lhe indicado que tomasse chá de alecrim para regenerar e limpar as células do corpo, pois o alecrim continha todas as cores do arco iris.
O alecrim é digestivo e sudorífero, ajuda assimilação do açúcar no sangue (no diabetes) e é indicado para recompor o sistema nervoso após uma longa atividade intelectual.
É recomendado para queda de cabelo, caspa, cuidados da pele, lesões e queimaduras, para curar resfriados e bronquites, para cansaço mental e estafa, perda de memória, aumentando a capacidade  de aprendizado.
Existe uma graciosa lenda a respeito do alecrim: Quando Maria fugiu para Egito, levando no colo o menino Jesus as flores do caminho iam se abrindo á medida que a Sagrada Família passava por elas.
O Lilás ergueu seus galhos orgulhosos e emplumados, o lírio  abriu seu cálice. O alecrim, sem pétalas nem beleza, entristeceu lamentando não poder agradar o menino. Cansada Maria parou a Beira do Rio e, enquanto a criança dormia, lavou suas roupinhas. Em seguida olhou a seu redor procurando um lugar para estendê-las.
O Lírio quebrará sob o peso e o Lilás é alto demais. Colocou-as então sobre o Alecrim e ele suspirou de alegria, agradeceu de coração a nova oportunidade e as sustentou ao Sol durante toda a manhã.  Obrigada, gentil Alecrim! Disse Maria. Daqui por diante, ostentarás flores azuis para recordarem o manto azul que estou usando.
E não apenas flores te dou em agradecimento, mas todos os galhos que sustentaram as roupas do pequeno Jesus, serão aromáticos. Eu abençoo folha, caule e flor, que a partir deste instante terão aroma de santidade e emanará alegria... E assim foi!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A Causa dos Comportamentos Destruidores

Adotamos alguns comportamentos que nos causam prejuízo. São coisas que fazemos que muitas vezes tivesse consciência que são nocivas, mas continuamos a fazer mesmo assim. Exemplos: Dormir poucas horas; trabalhar em excesso; não praticar alguma atividade física; fumar; deixar de ir ao dentista; beber em excesso; se mantiver em um relacionamento destrutivo; gastar dinheiro com algo completamente inútil; deixar tudo desorganizado; se alimentar mal e etc...

Agimos dessa forma guiados por fatores inconscientes. São sentimentos negativos que acumulamos durante a vida que encobrem o nosso amor próprio, baixando nossa autoestima. Surgem processos de autopunição e autos sabotagem.

Dentro de nós existe um Eu verdadeiro, mais profundo, que está sempre lá, em paz e feliz. Entretanto esse Eu verdadeiro pode estar temporariamente encoberto com nuvens negras que nada mais são do que sentimentos negativos que acumulamos durante a vida e que nos impedem de sentir a paz e alegria que é o que temos na nossa essência. As nuvens não fazem parte de nós e podem ser dissipadas. A essência continua sempre lá, pois ela é nossa única parte verdadeira.

Eckhart Tolle, no livro "O despertar de uma nova consciência", chama essa entidade sofredora de "corpo de dor". Outros chamam de "sombra". É ela que nos arrasta para os comportamentos destruidores, desde os mais leves ao mais pesados. Quanto mais sentimentos acumulados, maior será à força da sombra e mais destrutivos serão nossos comportamentos.

Além dos comportamentos destruidores mais visíveis como os já citados, existem outros mais sutis. Nos relacionamentos, por exemplo, surgem dificuldades em impor limites; fazemos coisas que nos desagradam para agradar ao outro por medo da rejeição; brigamos por motivos bobos; geramos tensão ao sentir ciúmes e tentar controlar. Tudo consequência da atuação da nossa sombra.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Dicas infalíveis para desanuviar a sua mente.

O mundo de stress, preocupações, projetos, afazeres e ruídos que temos diariamente de enfrentar, inflige nos uma mente caótica e desorganizada, que muitas vezes parece estar a arrebentar pelas costuras. Uma mente que, por vezes, não consegue encontrar aquela calma que desesperadamente procuramos. Nos dias que correm se há alguma coisa que precisa desanuviar, é o nosso cérebro. Mas como fazê-lo? Os nossos pensamentos não estão simplesmente aí deitados, à espera de uma varinha mágica para colocá-los ordeiramente nos seus devidos lugares.
O nosso cérebro é um órgão complicado e complexo, coberto de camadas e camadas (conscientes e inconscientes) de recordações boas e más, traumas diversos, alegrias inesquecíveis, trivialidades do quotidiano, reflexões profundas e segredos escondidos. Uma teia tão densa que muitas vezes até os psicanalistas têm dificuldade em decifrar.
E então como é que nós vamos conseguir pôr ordem no “andar de cima”? Na realidade é muito simples: por isso mesmo é que lhe chamamos simplicidade. E simplificar é tornar algo menos complexo, é descomplicar.
Pode começar por clarear a mente com pequenas ações, gestos simples que terão, sem dúvida, um efeito positivo. Como já foi aqui mencionado várias vezes, as coisas pequenas podem fazer uma grande diferença, principalmente se forem utilizadas em conjunto. Experimente algumas das nossas sugestões e veja o que funciona melhor para si e para a sua mente.
Respirar. Tão simples tão eficaz. Respire fundo várias vezes, concentrando-se lentamente na sua própria respiração – siga atentamente o ritmo inspirar-expirar. O seu efeito é altamente tranquilizador e à medida que se vai concentrando neste movimento tão básico, os pensamentos parecem desvanecer, dando lugar à claridade mental.
Anotar. Quantas vezes não ouviu alguém dizer “tem a cabeça cheia”? E quantas vezes não proferiu esta expressão? Tem-se a cabeça cheia de pensamentos, ideias e coisas para fazer, pegue num caderno e passe tudo para o papel. Agora que está tudo escrito preto no branco, a sua cabeça pode descansar e deixar de estar constantemente a ter de se lembrar de tudo.
Identifique o essencial. Infelizmente, enchemos muitas vezes a nossa mente com detalhes triviais e coisas completamente desnecessárias. Uma cabeça tranquila é aquela que foca apenas o essencial – pare para pensar nas coisas que são realmente importantes na sua vida e dê-lhes a devida atenção… uma de cada vez clara está.
Eliminar. Agora que identificou o que é essencial, faça o inverso, identifique o que não é essencial na sua vida. Se não é relevante para si, não é essencial. Esqueça de uma vez por todas… tem coisas bem mais importantes em que pensar.
Diário. Muito parecido com a sugestão “anotar” acima apresentada, esta vai um pouco mais longe, um pouco mais profunda. Manter um diário (seja num caderno ou num blogue online) irá ajudá-lo a explorar as diferentes áreas da sua vida, principalmente aquelas sobre as quais pensa pouco. Para, além disso, esta descoberta vai ainda ser útil no sentido em que vai trazer ao de cima coisas que nem sabia ter em mente, algumas das quais vai poder analisar, outras simplesmente eliminar. Acima de tudo, só o facto de passar estes pensamentos da cabeça para o diário, é uma forma de desanuviar.
Ritmos de sono. Por vezes dormimos de menos, outras vezes, demais. Os nossos ritmos de sono nem sempre são os ideais, por isso mesmo vale a pena reconsiderar a forma como dorme. A alteração de padrões de sono pode fazer maravilhas a qualquer mente cansada.
Dê uma caminhada. Não há nada como sair para a rua, apanhar ar fresco e dar um passeio para pôr as ideias em ordem e descansar a mente. Não interessa o que fizer – jogging, regar o jardim, um passeio de bicicleta – o mais importante é que faça algum tipo de atividade física.
Veja menos televisão. Deitar-se em cima do sofá em frente à televisão pode parecer, à primeira vista, muito relaxante. No fundo não o é. A televisão é mais uma fonte de ruído, uma verdadeira overdose de informação, ao invés dos benefícios calmantes de um bom livro, uma música tranquila ou uma boa conversa. Veja menos televisão e em pouco tempo vai reparar como o seu cérebro está mais sereno.
Na companhia da natureza. Semelhante à dica 7, a diferença é a procura da natureza: um jardim, uma praia, um campo, um lugar tranquilo, sem a agitação das cidades. Há quem goste particularmente de apreciar a chuva, apontando-a como uma força simultaneamente calmante e regeneradora.
Faça menos. Pegue na sua lista de afazeres e risque metade daquilo que está lá escrito. Escolha apenas 2 ou 3 tarefas para fazer hoje, focando-se apenas nessas. Esqueça o resto. Se fizer menos, terá menos em que pensar.
Mais devagar. Pode parecer demasiado simplista, mas a verdade é que falar, andar, conduzir e comer mais devagar pode fazer a diferença entre uma mente caótica e uma mente sossegada. É como se afirmasse: não vou viver a vida a correr, pressionado pelos outros e um prisioneiro do relógio… vou viver ao meu ritmo. Um estilo de vida a baixa velocidade reflete-se numa mente onde reina a quietude.
Esqueça. Está preocupado com aquilo? Está zangado com ela? Frustrado? Cheio de ressentimentos? Embora todas estas emoções e pensamentos sejam 100% naturais, no fundo são também todos eles completamente desnecessários. Veja se consegue pôr tudo isso para trás das costas, esquecer de uma vez por todas. Sim, sabemos que é muito mais difícil do que parece, mas vale a pena o esforço.
Organize o seu ambiente. Uma mente tranquila precisa de um ambiente igualmente sereno, o que significa que uma casa e/ou um escritório desarrumado é um caos visual que a sua mente assimila mais depressa do que você pensa.
Uma coisa de cada vez. Vivemos num mundo multifuncional, onde a corrida contra o tempo obriga-nos a fazer mil e uma coisas em simultâneo, mas sem grandes resultados em termos de produtividade e felicidade. Para variar, experimente fazer uma coisa de cada vez. Concentre-se completamente naquilo que tem em mãos e passe para a próxima tarefa apenas quando esta estiver concluída. Repita.
Desabafe. Falar com alguém próximo e que saiba ouvir – o seu parceiro, melhor amigo, mãe, pai – é uma das formas mais eficazes de desanuviar a mente. Desabafe. Tudo. Depois devolva o favor. Apesar de ser apenas conversa, fará maravilhas à sua sanidade mental. Acredite.